quarta-feira, 20 de junho de 2007
DANIEL DE SÁ: um escritor micaelense
terça-feira, 19 de junho de 2007
Caldeira Velha, Ribeira Grande, S. Miguel, Açores
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Emigração versus Amor
segunda-feira, 11 de junho de 2007
IDÍLIO (Antero de Quental)
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Atlântida: mito ou premonição?
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Todos ouvimos já falar do continente maravilhoso que, segundo Platão, ficava para lá das Colunas de Hércules (estreito de Gibraltar) e que, um dia, se afundou e desapareceu, engolido pelo Oceano Atlântico.
Claro, que os cientistas afirmam que esse continente nunca existiu. Mas também há quem, inclusive, se lembre de ter vivido na Atlântida, numa vida anterior.
Não vou afirmar o que não sei, mas que me apraz pensar que as ilhas dos Açores sejam os pontos mais altos dessas terras submersas, é um facto.
Uma lenda é um mistério, é do reino do imaginário e dá um pouco de cor à vida cinzenta do quotidiano. Para mim, as "ilhas de bruma", têm esse encanto. Aparecem e desaparecem, envolvem-se no nevoeiro e fazem-nos sentir que estamos perto do divino.
Um dia, vou contar o que sinto, sobretudo em relação a S. Miguel, o modo como viver na Ilha me transformou numa pessoa diferente e é, para mim, o lugar que conheço que mais se aproxima da ideia de paraíso.
Talvez a Atlântida não tivesse, de facto, existido e, por isso, não se deu aquele horrível cataclismo. O meu medo é que ele seja "coisa do futuro". O aquecimento global do planeta Terra não pára; o degelo está a acontecer. Estará Portugal, no seu todo, condenado a voltar às profundezas do mar? É isso que me assusta. Se passado, presente e futuro coexistem, em diferentes dimensões... Quem sabe quando as coisas acontecem?
terça-feira, 5 de junho de 2007
sábado, 2 de junho de 2007
TEMA PARA MARGARIDA
Ai! Quem me dera partir na canoa da esperança
Ir ancorar noutras praias, noutros varadouros
Ai! Quem me dera voltar a gozar os tesouros
Da felicidade que eu tinha quando era criança.
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Ai! Quem me dera ser garça e voar no Canal
Só entre o Pico e o Faial me quedar dividida
Ai! Quem me dera mão firme no leme da vida
Ai! Este amor que me mirra, me mata e faz mal.
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Ai! Quem me dera, de novo, as certezas e os medos
Ai! Quem me dera ter credos e não ser indiferente
Ai! O amor passa ao lado da vida da gente
Ai! Já o tempo se escoa como a areia entre os dedos.
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Letra e música: Aníbal Raposo
Voz: Piedade Rego Costa
Arranjo: Carlos Frazão
Álbum: "7 Anos de Música"