terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nas Flores, em 30 de Agosto de 2009, com alguma chuva e muita bruma

Lagoa Rasa
Lagoa Funda
E tudo tem um ar de recém-nascido
tão puro e intacto
como no Primeiro Dia!
Madalena Férin

4 comentários:

Anónimo disse...

A bruma dá às Ilhas o encantamento único e melancólico que o mar tão bem sabe acompanhar.
E até "as gaivotas vão beijar a terra".

Ibel disse...

Que coisa mais linda, Elisabete!

Lagoa Rasa, Lagoa Funda,Lagoa Azul,Lagoa do Fogo,perante o deslumbramento da paisagem,
o silêncio mudo é tudo.

Sabes,houve dias em S. Miguel em que me deitava completamente esmagada, derreada de tanta beleza.
Vale mesmo a pena ver.E voltar e descobrir as outras ilhas.E a Graciosa, a ilha branca? Linda!!!!
Que saudades, meu Deus!

Mar de Bem disse...

Não consigo respirar nessa brumaça. Fico derreada, porque está tudo escondido, não há limites, não há fronteiras, não há nitidez nas formas e nas cores, tudo tão molhado, tão peganhento... Meu Deus, como não aguento...esse nevoeiro!
Esse encantamento, de que fala o Zé Augusto, só é sentido por quem não tem que viver nas ilhas todos os dias.
Faz-me lembrar alguém que visitou as ilhas em dias de temporal e se deliciou com a maravilha daquele mar... e eu temerosa, porque aquele mar não era de fiar!!! É que o mar bravo não é uma boa "estrada" para se caminhar p'ra fora (que é a vontade latente em todo o ilhéu).O mar é coisa de se temer! O nevoeiro pode até esconder um príncipe encantado e o seu reino de fantasia!!!...Quem sabe?

Elisabete disse...

Sei bem como é difícil aguentar esse mormaço... mas a verdade é que as brumas tornam tudo misterioso, quase triste, mágico, indefinido, de uma beleza fugidia que ora esconde ou se mostra, que nos lança "paranhos" invisíveis e nos prende para sempre.