quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A Poesia de Natália Correia
Queixa das almas jovens censuradas
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Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola
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Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade
***
Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência
***
Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro
***
Penteiam-nos os crânios ermos
com as cabeleiras dos avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós
***
Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra para o medo
***
Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro
***
Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco
***
Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura
***
Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante
***
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
***
Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte(Poesia musicada e cantada, magistralmente, por José Mário Branco)
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Igreja Matriz de Vila Franca do Campo
A porta axial é em forma de arco conopial terminado por um cogulho de cariz vegetalista e tem quatro colunelos por lado, que se continuam nas arquivoltas. Os capitéis são se anel com folhagem e os ábacos muito desenvolvidos. As bases são complexas, de tipo arquitectural flamejante. ________________
(*) Tributo municipal extraordinário, em que era imposta uma quantia a cada contribuinte, de acordo com a sua fortuna e a soma necessária para uma determinada despesa. As fintas eram lançadas, principalmente, para obter fundos destinados a obras dentro do próprio concelho.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Eu queria...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Aguçar o apetite...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Lendas dos Açores 5
Os piratas argelinos levaram-no e fizeram uma grande viagem, indo depois dar a Tunes, onde o moço corvino foi oferecido a um faquir, mudando-lhe este o nome de Alípio para Ali. O rapaz, com o seu amo e mestre, aprendeu tudo o que pôde, que lá esperto era ele. Não tardou a ter poderes de faquir: via a distâncias incalculáveis, deixava-se cortar pelas finas lâminas sarracenas e, num ápice, ficava curado. No peito, ostentava a tatuagem do pentagrama, demonstrativa da sua autoridade como faquir.José Viale Moutinho, Lendas dos Açores
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Na NATUREZA, tudo se transforma...
Mar dos Açores dá prémios
terça-feira, 4 de novembro de 2008
A ILHA
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Espreitar a escrita de... JUDITE JORGE
Nova Iorque, 12 de Setembro de 1947
Querida mãe e restante família,
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Baseado na história verídica de Maria Polley, este foi o primeiro romance de Judite Jorge. Nascida, em 1965, no lugar de Pontas Negras (Ilha do Pico), é jornalista, poetisa e recebeu vários prémios.
Vale a pena continuar a leitura deste romance, que aqui se inicia, numa publicação da Dom Quixote.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Na Serra do Açor
domingo, 12 de outubro de 2008
Mais vale tarde... Os 30 anos da morte de Brel
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Ainda Dias de Melo
Conheci Dias de Melo estava eu na Escola Industrial e Comercial de Ponta Delgada, acabadinho de me libertar dos calções curtos da Primária. Era, se não erro, professor de Português, sem grande sucesso; homem pausado, no andar e nas falas, pendurado no seu cachimbo - anos depois assinaria crónicas num jornal micaelense, sob o título de "Fumo do meu cachimbo” - e com um sotaque "picaroto" fechado, nada o ajudava enquanto comunicador. quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Adeus a DIAS DE MELO
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Dias de Melo nascido na freguesia da Calheta de Nesquim, ilha do Pico, em 8 de Abril de 1925, morreu hoje, 24 de Setembro de 2008, em Ponta Delgada.
Os escritores que amamos viverão dentro de nós. PARA SEMPRE!
domingo, 14 de setembro de 2008
AS MEMÓRIAS DO JOÃO COELHO...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
CLÃ em Ponta Delgada
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Letra: Carlos Tê
Música: Hélder Gonçalves
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Piquei-me nas silvas dos Açores...
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
ADEGA LUSITÂNIA
terça-feira, 26 de agosto de 2008
MARGARIDA MADRUGA
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
A Carta de América
domingo, 17 de agosto de 2008
TABACARIA AÇORIANA
Um dia, dissertando o Carradas sobre a produção de aço em Portugal (que não existia na época, a Siderurgia do Seixal só foi criada mais tarde) entusiasmado pela sua imaginação, e partindo de alguns elementos que conhecia sobre a matéria, começou a descrever como eram os "altos fornos" portugueses:
A Açoriana tinha outra virtude, essencial para alguns dos jovens da minha geração: era um local de compra de livros e jornais do Continente; lá comprei, entre outros, o livro de Homem de Mello que, antes de Spínola, criticava a política africana. E lá passava, sempre expectante, para ver se já tinham chegado os jornais. O dono da Tabacaria era o Sr. Fernando que, felizmente, deixou o bichinho cultural aos filhos, seus sucessores no negócio, e anos mais tarde, organizadores de uma Feira do Livro, nas instalações da Tabacaria, que julgo ter sido pioneira em S. Miguel.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
FESTAS DA GUARITA
FESTAS DO
IMPÉRIO DOS INOCENTES DA GUARITA
A noite começou com o tradicional Pezinho, animado por seis cantadores, onde se incluía o mais jovem intérprete dos Açores, naquela que foi a sua estreia numa celebração do Divino Espírito Santo.
A zona da Guarita tem a particularidade de, apesar de estar localizada dentro da cidade de Angra, “tem uma concepção rural na sua forma, temos vários lavradores e temos sempre os mesmo criadores”, revela Miguel Azevedo, um dos Mordomos deste ano. Talvez por isso, desde 1984 – ano em que o Império reabriu após as obras de restauração devido ao sismo de 1980 – “o Império da Guarita nunca mais comprou carne, e, independentemente dos Mordomos, tem funcionado sempre bem”, confidenciou à “a União” Manuel Martins (vulgo Ramalhete), ele próprio um dos criadores que desde essa data cria gado para a festa.
A comissão deste ano conta com cinco pessoas com uma média de idades de 30 anos, contrariando a ideia que os mais jovens estão algo desfasados desta celebração.
“Já tivemos aqui comissões mais jovens, o problema é manterem-se ligados ao Império devido às dificuldades de entendimento entre mais velhos e mais novos. Julgo que não é por má vontade, as vezes é preciso compreender que para os mais velhos os impérios são como se fossem a sua segunda casa”, refere Miguel Azevedo, admitindo que a comissão gostaria de voltar a repetir esta experiência que apelida de “muito divertida e onde se fica ligado às tradições de outra forma, aprendemos coisas sobre o culto do Espírito Santo todos os dias”.
Sobre as festas deste ano, o Mordomo congratula-se pelo facto de ter sido possível reunir quase 200 pessoas na noite da Ceia dos Criadores, ainda para mais num ano “em que morreu muita gente na Rua da Guarita e circundantes e houve algum custo das pessoas se chegarem ao Império, mas penso que viram que o ambiente estava como dantes e conseguimos tê-las cá”, comenta, orgulhoso.
Apesar da boa participação popular neste Império, o mesmo não se passa em muitos outros dentro da cidade.
Segundo o Padre Dolores isso deve-se à despovoação de Angra do Heroísmo, onde “existem ruas que estão a ficar sem ninguém, já não existe o Império da Rua de Santo Espírito e o da Rua da Boa Nova está resumido ao terço por falta da população”.



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