Pois que já fui à lojinha dos Açores, na rua de S.Julião, e comprei: uma morcela, um frasco de "corisca" (massa de pimentão, que espero que pique pelo menos um bocadinho) uma garrafa de "Kima", um pacotinho de chá verde, um saco de biscoitos do Ramalho e iogurtes com sabor a maracujá..Não trouxe mais material por estar a pé..mas voltarei. Entretanto, vejam lá se aprendem a nadar...
São biscoitos artesanais, mas vendo melhor a embalagem são, afinal, da tua terra adoptiva..da firma Eduardo Ferreira e Filhos, da Ribeira Grande. E Viva o 25 de Abril,Sempre!
Se tu e a Elisabete me derem um endereço, terei todo o gosto em vos enviar uns biscoitinhos da terra dos "fuseiros", mais um cheirinho de outras viandas que há no "Espaço dos Açores".. Eses foram para a minha velhota, que morre de saudades pela sua terra adoptiva. Para mim guardei uma morcelinha,que vai marchar com uns garbosos ovitos mexidos..
Mar de Bem, inhames não vi, não sei se costumam vendê-los, é pouco provável, como sabes têm muita água e "descompõem-se" rápidamente.. "Fuseiro" (não sei se se escreve com s ou com z) é o que se chama a quem é da Ribeira Grande, em S.Miguel, tal como os de Vila Franca do Campo são "serrotes". Não conheço a origem da designação. Os de Santa Maria são "cagarros" - porque há lá muitos pássaros deste tipo (são uma espécie de pequenas gaivotas, muito irrequietas e muito cantadoras, mesmo ou principalmente à noite); os da Terceira são "rabos tortos", devido a uma espécie de cão que lá havia que tinha uma caudazinha muito retorcida, os do Pico são "picarotos" - não sei porquê, mas é um derivativo de Pico.. - e os de S.Miguel são "coriscos", e também não conheço a origem..Os terceirenses também chamam aos micaelenses "japoneses", porque durante a 2ª Guerra e quando se construiu a Base das Lajes não havia mão-de-obra suficiente na Terceira.. "importaram" pessoal de S.Miguel,foi necessária muita gente, tipo invasão, e como no inicio do conflito os japoneses tinham descido pelo Pacifico abaixo, derrotando ingleses, americanos e holandeses,pois encontraram semelhanças e vai daí - por "japoneses" ficaram os "coriscos".
14 comentários:
Fazemos como os alentejanos quando fizeram o Alqueva: compramos barcos... ;)
Elisabete, há que aprender a nadar, como diz o Sérgio Godinho..
Até lá, é lutar contra quem está na origem destas desgraças.
Eu nado tão mal e enjoo sempre de barco...
Teremos que unir as nossas poupanças e comprarmos um navio.Mas que vai ser difícil com a crise,lá isso vai.
A FORMA JUSTA
SEI QUE SERIA POSSÍVEL CONSTRUIR UM MUNDO JUSTO
AS CIDADES PODIAM SER CLARAS E LAVADAS
PELO CANTO DOS ESPAÇOS E DAS FONTES
O CÉU O MAR E A TERRA ESTÃO PRONTOS
A SACIAR A NOSSA FOME DO TERRESTRE
A TERRA ONDE ESTAMOS - SE NINGUÉM ATRAIÇOASSE - PROPORIA
CADA DIA A CADA UM A LIBERDADE E O REINO
- NA CONCHA NA FLOR NO HOMEM E NO FRUTO
SE NADA ADOECER A PRÓPRIA FORMA É JUSTA
E NO TODO SE INTEGRA COMO PALAVRA EM VERSO
SEI QUE SERIA POSSÍVEL CONSTRUIR A FORMA JUSTA
DE UMA CIDADE HUMANA QUE FOSSE
FIEL À PERFEIÇÃO DO UNIVERSO
POR ISSO RECOMEÇO SEM CESSAR A PARTIR DA PÁGINA EM BRANCO
E ESTE É MEU OFÍCIO DE POETA PARA A RECONSTRUÇÃO DO MUNDO
Sophia de Mello Breyner Andersen em, " O nome das coisas"
Chama-se o Noé...e lá vamos com o nosso par.
Ai! Pobre Portugal à beira-mar plantado...
Acantonamo-nos no cimo do Pico e da Serra da Estrela.
Não brinquem, meus senhores!...
Sim, brinquemos, Elisabete! Porque não? :)
Pois que já fui à lojinha dos Açores, na rua de S.Julião, e comprei: uma morcela, um frasco de "corisca" (massa de pimentão, que espero que pique pelo menos um bocadinho) uma garrafa de "Kima", um pacotinho de chá verde, um saco de biscoitos do Ramalho e iogurtes com sabor a maracujá..Não trouxe mais material por estar a pé..mas voltarei.
Entretanto, vejam lá se aprendem a nadar...
João,
Conheço tudo menos os Biscoitos do Ramalho. Como e de onde são?
"Aprende a nadar, companheiro
Que a maré se vai levantar!"
Nademos, então. E com sentido de humor...
São biscoitos artesanais, mas vendo melhor a embalagem são, afinal, da tua terra adoptiva..da firma Eduardo Ferreira e Filhos, da Ribeira Grande.
E Viva o 25 de Abril,Sempre!
Não há um biscoito desses para mim?
Se tu e a Elisabete me derem um endereço, terei todo o gosto em vos enviar uns biscoitinhos da terra dos "fuseiros", mais um cheirinho de outras viandas que há no "Espaço dos Açores"..
Eses foram para a minha velhota, que morre de saudades pela sua terra adoptiva.
Para mim guardei uma morcelinha,que vai marchar com uns garbosos ovitos mexidos..
Oh, João! E o inhame?
(o que é, ou quem é "fuseiro"?)
Mar de Bem, inhames não vi, não sei se costumam vendê-los, é pouco provável, como sabes têm muita água e "descompõem-se" rápidamente..
"Fuseiro" (não sei se se escreve com s ou com z) é o que se chama a quem é da Ribeira Grande, em S.Miguel, tal como os de Vila Franca do Campo são "serrotes". Não conheço a origem da designação. Os de Santa Maria são "cagarros" - porque há lá muitos pássaros deste tipo (são uma espécie de pequenas gaivotas, muito irrequietas e muito cantadoras, mesmo ou principalmente à noite); os da Terceira são "rabos tortos", devido a uma espécie de cão que lá havia que tinha uma caudazinha muito retorcida, os do Pico são "picarotos" - não sei porquê, mas é um derivativo de Pico.. - e os de S.Miguel são "coriscos", e também não conheço a origem..Os terceirenses também chamam aos micaelenses "japoneses", porque durante a 2ª Guerra e quando se construiu a Base das Lajes não havia mão-de-obra suficiente na Terceira.. "importaram" pessoal de S.Miguel,foi necessária muita gente, tipo invasão, e como no inicio do conflito os japoneses tinham descido pelo Pacifico abaixo, derrotando ingleses, americanos e holandeses,pois encontraram semelhanças e vai daí - por "japoneses" ficaram os "coriscos".
Beijocas
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