sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ilha do Corvo

O Corvo não tem peso no mundo, mas nunca senti como aqui a realidade e o peso do Tempo.

Raul Brandão

4 comentários:

Mar de Bem disse...

Estive no Corvo há 40 anos!

Viajava no navio "Carvalho Araújo" e por acaso com Vitorino Nemésio, que se tornou um companheiro delicioso.

Saltar do escaler para o pequenino porto, era uma aventura.

Era manhã. Subimos a única rua, à procura de pão fresco. Além do pão, deram-nos o melhor queijo fresco que alguma vez pensara comer. Ah, que manjar!

Não havia barulho. Aquela gente era silenciosa, mas de coração aberto. O ar fresco, apesar de Julho, era tão transparente que, ao respirá-lo, se entranhava em nós, como se fosse uma parte de nós. Era mesmo tão... natural!

Ainda hoje, fecho os olhos e consigo respirar aquela brisa tão fresca, que me parece vogar até àquele princípio do mundo.

Deus ainda habita lá!!!

Ibel disse...

Que bela foto, a primeira e que belo relato da Mar de Bem.
Elisabete, como é viver no Corvo?
Quais as tuas impressões?

Mar de Bem disse...

Lia:
P'ra viver no Corvo tem que se estar em paz consigo mesmo, p'ra aguentar tanto sossego. Não é para qualquer um!!!
Beijos lisos..............

Elisabete disse...

Pois! Acho que é como a Mar de Bem diz: Não é para qualquer um, mas penso que por algum tempo não deixaria de ser uma experiência fantástica. Dependeria, no meu caso, do objectivo que para lá me levasse.
Beijinhos para as duas