Abriu em Dezembro passado, no Cais da Ribeira (Porto), um novo Café Sport, com loja no 1º andar e o famoso Gin Tónico para saborear no rés-do-chão.
Para além do gin e das tostas, serve uma iguaria com sotaque do Porto, a Açorianinha, que combina a tosta típica com o sabor da Francesinha tripeira.
No fim de tarde ameno de ontem, recordar o Peter da Horta e as minhas ilhas queridas, com o Douro como fundo, foi qualquer coisa de mágico. Regressei a casa mais serena e feliz.
Pequenas coisas que adoçam a vida, não é?
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5 comentários:
Pois hei-de lá ir brevemente e, quem, sabe...?
Gosto de sentir em paz.
Beijinho
Elisabete minha querida vou estar em Lisboa dia 25 de março,e sabe para onde vou no dia 26? Vou para Pasárgada(Ilha de São Miguel).
Preciso dividir esta alegria contigo minha querida.
Um monte de beijos
Força, Ibel! Quem sabe?
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Cris,
Vais, então, ao paraíso? Que bom! Gostava de estar no teu lugar, mas não tenho inveja: a "minha ilha" é para partilhar com quem merece. Leva só, contigo, o meu coração.
Beijinhos às duas.
Então a visita é só à ilha do arcanjo?
Sabes Cris, também nesse dia vou pisar o aeroporto de João Paulo II. Quem sabe nos vemos???
Elisabete,
aconselho um gin no Peter da Ribeira.
Se a Cris me permite, algumas sugestões: para além do tradicional - as idas às Sete Cidades, Furnas,Salto do Cavalo, Lagoa do Fogo, etc, tente, na Lagoa do Fogo, descer lá abaixo; não vá sózinha, embora não seja perigoso, apenas cansativo, um pouco, na subida..leve poesia e diga-a, nas margens do lago, em voz alta - só a Natureza e as gaivotas a vão ouvir.
Na volta, suba um pouco mais a partir do miradouro e vá até ao Pico da Barrosa - terá oportunidade, se houver visibilidade, de perceber a dimensão da ilha, na zona de menor largura. Provávelmente, vão levá-la à Ponta da Madrugada, no Nordeste, para ver o nascer do sol; não fique por aí,faça o contrário, vá até às Sete Cidades para assistir ao por do sol.
Não saia de S.Miguel sem comer - para além dos bifes, cozido das Furnas e polvo à micaelense - uns belos chicharrinhos (se possível, com molho de vilão) uns torresmos de Sto.António das Capelas (ou de S.Vicente Ferreira, já não recordo bem), uma serra assada no forno, com recheio (no Gilberto da Relva), umas lapas grelhadas com manteiga (na Marisqueira da Lagoa) e um cavaquinho (no Jaime, em Vila Franca do Campo). Indispensável, também,saborear uns filetes de abrótea, uma morcela com ovos mexidos, e umas favas guisadas (na Ribeira Grande havia uma taberna que as fazia muito bem, na Avenida, à beira-mar, próximo do Mercado). Se puder, experimente um queijo de cabra coberto de massa de malagueta,acompanhado por pão de milho branco.
Peça também a quem a guiar que a levem às Termas das Furnas, para um banho de imersão, sem pressas..
Se estiver em Ponta Delgada, à noite, não perca um passeio ao longo da Avenida Marginal, pelo menos desde o edificio dos CTT até à zona da Marina - se, à primeira vez, não o apanhar, repita o passeio, até sentir o odor da maresia - maresia do Atlântico norte, pura, "sem corantes nem conservantes"..Finalmente, visite as Igrejas, algumas são lindas - a minha é a de S.José - e, claro, veja onde está o banco onde Antero se suicidou, junto à parede do Convento da Esperança.
A cereja em cima do bolo surgiria se alguém lhe proporcionasse uma volta no mar, de preferência num barco à vela ou numa embarcação a motor, mas lenta, para poder saborear o embalo da ondulação..
Boa viagem.
Saudações atlânticas
João Coelho
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