MARÉ E NATIVIDADE
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O meu amor é como o mar revolto,
sendo tu o porto
em que me abrigo
após cada tormenta
nessa lida, lenta,
que começa ao despertar.
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Às vezes, não te vou mentir,
eu sinto a febre de partir
mas ao pensar em ti,
ao ver a luz do teu olhar,
não sei porquê acabo por ficar.
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O meu amor é um abandono
tão suave como a luz do Outono,
mistura de tristeza e de alegria
tu és, para mim,
assim como o romper
dum novo dia.
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Às vezes, só por um instante,
pressinto-te distante,
mas logo um beijo doce,
um breve abraço, dois segredos,
afastam para longe estes meus medos.
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Letra e Música: Aníbal Raposo
Intérpretes: Aníbal Raposo e Susana Coelho
Álbum: "7 Anos de Música"
2 comentários:
Olá, Elisabete.
Posso perguntar-te porque decidiste dedicar este blog aos Açores? Afinal o que te atrai nos Açores? As pessoas, a beleza natural?
Eu pergunto, porque sinto o mesmo... desde que visitei S. Miguel em 1991 fiquei simplesmente apaixonado por aquele arquipélago e já lá tenho ido mais vezes... apenas para respirar aquele ar... é dífícil explicar... mas é algo intenso, não é? Dá-nos vontade de voltar e ficar cada vez mais tempo...
Olá!
Dediquei o blog aos Açores porque vivi lá uns anitos e senti que qualquer coisa, de muito importante, mudou em mim.
S. Miguel é, simplesmente, o paraíso. Mas todas as ilhas são lindíssimas e diferentes.
Ainda bem que há cada vez mais gente a gostar das ilhas. Só espero é que o turismo não dê cabo daquela Natureza divina.
Elisabete
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