sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Almeida Garrett: um portuense que amava os Açores

Em Angra do Heroísmo
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu, faz hoje 212 anos, na cidade do Porto, no seio de uma família burguesa.
Cedo começou a sua ligação aos Açores, quando a família, para escapar à 2ª Invasão Francesa, se refugia na Terceira, em 1809.
A sua educação é orientada pelo tio Frei Alexandre da Conceição, bispo de Angra e também escritor. Com os Iluministas, aprende o valor da Liberdade.
Mais tarde (1832), voltará à Terceira, incorpora-se no exército liberal de D. Pedro IV e participa no Cerco do Porto.
Na Praia da Vitória

7 comentários:

Graça Sampaio disse...

Mas quem é que não ama os Açores?! São mesmo umas ilhas encantadas...

Ibel disse...

Parabéns, Garrett!!! 4/2/1799

"Dizia um secretário de Estado, meu amigo, que, para se repartir com igualdade o melhoramento de ruas por toda a Lisboa, deviam ser obrigados os ministros a mudar de rua e bairro todos os três meses. Quando se fizer a lei de responsabilidade ministerial, para as calendas gregas, eu hei de propor que cada ministro seja obrigado a viajar por este seu reino de Portugal ao menos uma vez cada ano, como a desobriga."
Almeida Garrett- Viagens na minha Terra.

Elisabete disse...

É verdade, Carol, quem não ama os Açores?

Ibel:

Já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho, à desmoralização, à infâmia (…), à desgraça, à penúria, para produzir um rico?

Almeida Garrett

Gente desta é que faz cá falta!!!

Eduardo Trindade disse...

Cá entre nós, difícil mesmo seria não amar esta terra linda e acolhedora, não?
Abraços transoceânicos!

Elisabete disse...

Para mim é impossível, Eduardo.

joão coelho disse...

Olá Elisabete

Faleceu há alguns dias, o dr. Borges Coutinho, figura central na luta pela Liberdade, antes e depois do 25 de Abril, em S. Miguel. Só o conheci pessoalmente depois da Revolução. O destino juntou-nos no dia 6 de Junho de 1975, no Palácio da Conceição, era ele Governador. Fui testemunha das quase barbaridades cometidas ao longo da tarde desse dia pelos "manifestantes" que invadiram o Palácio. E das atitudes miseráveis de um general do Exército, de seu nome Altino de Magalhães, que levaram à demissão, forçada, de Borges Coutinho.
Era um democrata, que tinha na sua mulher, Conceição Coutinho, uma companheira à altura. Quando o marido foi preso pela pide, Conceição agarrou num colchão, colocou-o numa pequena carroça, e atravessou o centro da cidade de Ponta Delgada, em pleno dia, até às instalações da policia politica, numa manifestação de revolta e desassombro que ficou na memória da mimnha geração.
Morreu um Homem bom, um Democrata que nunca abdicou das suas convicções.
Sem receio pelo uso da frase feita, curvo-me perante a sua memória.

João Coelho

Elisabete disse...

João,
Obrigada pelo seu apontamento. De facto, pelo pouco que sei do Dr. António Borges Coutinho, creio que ele é digno da nossa admiração e da sua homenagem.
Um abraço