Em Angra do Heroísmo
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu, faz hoje 212 anos, na cidade do Porto, no seio de uma família burguesa.
Cedo começou a sua ligação aos Açores, quando a família, para escapar à 2ª Invasão Francesa, se refugia na Terceira, em 1809.
A sua educação é orientada pelo tio Frei Alexandre da Conceição, bispo de Angra e também escritor. Com os Iluministas, aprende o valor da Liberdade.
Mais tarde (1832), voltará à Terceira, incorpora-se no exército liberal de D. Pedro IV e participa no Cerco do Porto.
Na Praia da Vitória
7 comentários:
Mas quem é que não ama os Açores?! São mesmo umas ilhas encantadas...
Parabéns, Garrett!!! 4/2/1799
"Dizia um secretário de Estado, meu amigo, que, para se repartir com igualdade o melhoramento de ruas por toda a Lisboa, deviam ser obrigados os ministros a mudar de rua e bairro todos os três meses. Quando se fizer a lei de responsabilidade ministerial, para as calendas gregas, eu hei de propor que cada ministro seja obrigado a viajar por este seu reino de Portugal ao menos uma vez cada ano, como a desobriga."
Almeida Garrett- Viagens na minha Terra.
É verdade, Carol, quem não ama os Açores?
Ibel:
Já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho, à desmoralização, à infâmia (…), à desgraça, à penúria, para produzir um rico?
Almeida Garrett
Gente desta é que faz cá falta!!!
Cá entre nós, difícil mesmo seria não amar esta terra linda e acolhedora, não?
Abraços transoceânicos!
Para mim é impossível, Eduardo.
Olá Elisabete
Faleceu há alguns dias, o dr. Borges Coutinho, figura central na luta pela Liberdade, antes e depois do 25 de Abril, em S. Miguel. Só o conheci pessoalmente depois da Revolução. O destino juntou-nos no dia 6 de Junho de 1975, no Palácio da Conceição, era ele Governador. Fui testemunha das quase barbaridades cometidas ao longo da tarde desse dia pelos "manifestantes" que invadiram o Palácio. E das atitudes miseráveis de um general do Exército, de seu nome Altino de Magalhães, que levaram à demissão, forçada, de Borges Coutinho.
Era um democrata, que tinha na sua mulher, Conceição Coutinho, uma companheira à altura. Quando o marido foi preso pela pide, Conceição agarrou num colchão, colocou-o numa pequena carroça, e atravessou o centro da cidade de Ponta Delgada, em pleno dia, até às instalações da policia politica, numa manifestação de revolta e desassombro que ficou na memória da mimnha geração.
Morreu um Homem bom, um Democrata que nunca abdicou das suas convicções.
Sem receio pelo uso da frase feita, curvo-me perante a sua memória.
João Coelho
João,
Obrigada pelo seu apontamento. De facto, pelo pouco que sei do Dr. António Borges Coutinho, creio que ele é digno da nossa admiração e da sua homenagem.
Um abraço
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